sexta-feira, janeiro 14, 2005

Ex.mo Senhor Chefe dos Exércitos Americanos, Sr. General Colin Powell,

Antes de mais nós, A Associação de Suinicultores do Vale do Tejo, gostaria de se solidarizar consigo e com o povo americano irmão, que tanto tem sofrido devido aos acontecimentos de 11 de Setembro. Data aziaga que sempre irá ficar na nossa memória como um momento infamante só comparável à queda do império do romano do ocidente, ao holocausto nazi e à ocupação Filipina.
Neste momento de transe e dor nós – a Associação de Suinicultores do Vale do Tejo – que tem ela própria uma longa história de dor e traição, sabe que é nestes momentos que se descobrem os verdadeiros amigos e que se cimentam as verdadeiras amizades. Assim condenamos veementemente os ataques às torres gémeas – belas irmãs uniuterinas, metáforas da relação siamesa que liga a liberdade à verdade – e deploramos a barbara atitude islâmica de (no seguimento da sua milenar política de ostracizar espécies animais) após o porco, iniciar uma insana agressão contra o pacifico e justo povo americano !

Ninguém se levantou em defesa do Porco, será que ninguém se levantará em defesa dos americanos ?! NÂO ! Dizemos nós ! (a Associação de Suinicultores do Vale do Tejo) Nunca Mais o Silêncio Conivente!!

Assim ,gostaríamos, respeitosamente, de oferecer humildemente, algumas sugestões e a nossa abnegada e voluntariosa ajuda no combate ao terrorismo que ameaça a Porcinidade e a Americanidade.
Não necessariamente por esta ordem.

1º - Defesa. Muito se tem falado na problemática inerente à segurança nos voos aéreos. Aventou-se a possibilidade de colocar policias armados nos voos aéreos de forma a garantir o bem estar dos passageiros. Ora isto coloca-nos uma questão: isto não colocaria em perigo a integridade física da aeronave ?
Será que uma bala que (infortunadamente) não penetrasse de uma forma decidida e moralmente justificada, o corpo insano de um islamista, não poderia furar a fuselagem do avião e matar a todos ? Cristãos e Islâmicos ? ... Barbudos e Glabros ! ... Ocidentais e Árabes ?...


Para obviar esta falha sugerimos a criação do Spray de Banha de Porco !
Este spray (de concepção portuguesa ,ou melhor da Associação de Suinicultores do Vale do Tejo, e aperfeiçoada com capital americano) permitiria não atacar a integridade física dos cristãos e do avião e reduzir os discípulos de Maomé a um monte de cinzas fumegantes.
Um conceito semelhante foi utilizado com sucesso na Transilvânia nos últimos 200 anos (embora com agua benta), de tal forma que actualmente a existência dos vampiros seja caso de conjectura !

Antes de avançarmos mais, gostaríamos de fazer um parêntesis: A Associação de Suinicultores do Vale do Tejo, não tem nada contra os islâmicos nem contra a religião islâmica (embora, naturalmente, não partilhe os mesmos valores) ... alguns dos melhores amigos da Associação de Suinicultores do Vale do Tejo são islâmicos, mas não podemos deixar passar em branco os constantes ataques à América e aos suínos, tanto um e o outro (cada um à sua maneira) garantes da integridade da civilização ocidental e símbolos grados das nossas mais altas aspirações.

2º - Ataque. A Associação de Suinicultores do Vale do Tejo, conclui que num teatro de guerra tão exigente como o Iraque ou Afeganistão, um esforço de guerra convencional está fadado ao fracasso, assim nós (o Gabinete de Crise da Associação de Suinicultores do Vale do Tejo) elegemos como objectivos estratégicos:

1. Desmoralização do inimigo,
2. Destruição da sua vontade de lutar.

Estes são objectivos que usualmente estão organizados naquilos que vocês costumam chamar “Psy-Ops” (Operações Psíquicas, portanto) e que nós pensamos ser suficiente para conduzir a guerra a bom termo.
Assim sugerimos o bombardear intensivo de todo o Iraque com toneladas de banha de porco, chouriços, salpicão, febras, linguiças e/ou outros derivados porcinos à escolha !
Pensamos que, pela sua capacidade, os B52’s são particularmente eficazes para levar a cabo esta tarefa, além de permitir minimizar ao mínimo o numero de potenciais vitimas cristãs !

Pensamos ter apresentado duas propostas que poderão ser úteis a V. Ex.as, e que uma vez decidida a sua aplicação, nós (a Associação de Suinicultores do Vale do Tejo) terá o maior prazer em prestar toda a ajuda possível.
Estamos cônscios da gravidade do momento e da situação ! mas se nos perdoarem o inocente jogo de palavras, sugerimos que deixem de pensar como sempre pensam, ou seja “THINK BIG !” para começarem a “THINK PIG !”


Pela Associação de Suinicultores do Vale do Tejo

António do Rosário

DESCOBERTA CIDADE LENDÁRIA NO PLANALTO DE PAMIR. Informa Miguel Caldas nosso colaborador na U.C.P.

Excertos retirados da Arqueologia Hoje de Janeiro de 2005. Pag. 34 – 36.



“Uma descoberta fantástica veio abalar a comunidade arqueológica, quando o Prof. Robert Flack e o Prof. Georges Biffout, desenterraram em Tel El Bebel ( Ásia Central, actual Quirguizia) o que parecem ser os restos da lendária cidade Runfhah, a cidade de onde ,alegadamente, todos os demónios da antiguidade originaram.
“È de facto extraordinário pensar que encontrámos a lendária Kutchma dos Assírios (de onde vem a palavra francesa moderna Cauchemar) e a que era conhecida na Bíblia como “Kazimir, A dos Mil Gritos.” Disse o Prof. Flack, com um obvio orgulho na sua recente descoberta.
“Para já, o que nos leva a pensar que encontramos o Berço do Mal, como a cidade é referida no Zohar, é que, para além da cidade ter um perímetro que se assemelha a um pentagrama invertido, a cidade é maioritariamente subterrânea e tem um n.º invulgarmente alto de templos e do que parece ser áreas de detenção.”
“Os templos são algo estranhos porque – muito embora a cidade tenha proporções humanas – estes parecem ser construídos para um ser morfologicamente diferente do homem ... consideravelmente maior.
Isto é particularmente evidente nos templos onde encontramos maiores vestígios de sacrifícios humanos. Aliás, a dimensão dos sacrifícios humanos nesta cidade, deixa perceber porque é que a cidade tinha tão má reputação na antiguidade.
Pensamos que esta anomalia nos templos era uma forma de inspirar terror nos fieis (uma preocupação muito central em toda a religiosidade de Runfhah) de forma a que eles acreditassem que os templos eram a morada da Deusa Ghlarghle (conhecida entre os gregos como Bebasticon)”. (...)
“Esta Deusa ctónica tinha como principais atributos uma sede intensa de sangue (especialmente de criancinhas e gatinhos) e o desinteresse olímpico pelas preces dos seus fieis.
O que mantinha o culto vivo era a certeza – dizia-se – da vingança exercida nos mortais se alguma vez a deixassem de servir.” (...)
“Pensa-se que a origem da religião provem de uma rainha lendária do período neolítico, que pacificou o planalto numa campanha de invulgar brutalidade. A lenda reza que Ghlarghle atingiu a divindade através de um sangrento ritual que consistiu em lavrar os corpos dos seus inimigos deitados num campo de um hectare, com uma charrua afiada”.
(...) “Embora nesta altura ainda não possamos confirmar ou desmentir as lendas de horríveis ritos consistindo em sevicias sexuais e libações de sangue, o que posso avançar é que encontramos nos subterrâneos alguns instrumentos de aspecto muito estranho que apontam para um uso ... para um uso ... bom, digamos que neste momento esperamos que estejamos enganados nas nossas suposições !”
(...) “Mas talvez o mais inquietante foi a descoberta da estela contendo um texto que se assemelha muito aquilo que antigos chamavam de O Livro Perdido de Fhun–Fhi”, ou como os Acadianos o chamavam – com a sua característica queda para a simplicidade – A Obscenidade. Normalmente punham o equivalente a um ponto de exclamação após este titulo.”
“Não sendo eu um linguista particularmente dotado, deixei ao Prof. Biffout a tarefa de a traduzir. Tenho muita pena que o Prof. não lhe possa dar os esclarecimentos em pessoa, mas desde há uma semana que está com uma estranha febre da qual todos nós lhe desejamos as melhoras! Mesmo assim alguns trechos estão traduzidos e que gostaria que fossem publicados na vossa revista. Como forma de validar a nossa descoberta e para que cientistas de todo o mundo possam ajudar a desvendar os mistérios que ainda rodeiam esta cidade.”
“Deixe-me dizer que durante muito tempo hesitei em tornar publico o que aqui se descobriu ... penso que há algo de tão ... errado neste lugar, que qualquer pessoa se sente na obrigação de esconder esta abominação dos olhos do mundo ... mas no final o cientista prevaleceu sobre o homem religioso !”
Quando inquirido se acreditava na existência de Deus, O Prof. Flack, sorriu e disse “Não, mas de há um mês para cá acredito na existência do Diabo.”

Nota – Gostaria de explicar aos nossos leitores, que hesitamos muito em publicar o texto que o Prof. Flack nos confiou. O seu conteúdo é de tal forma repulsivo e odioso que nenhuma consideração cientifica nos poderia levar a mostra-lo, mas após a morte do Prof. Biffout e do desaparecimento do Prof. Flack dentro dos subterrâneos da escavação de Tel EL Bebel, pensamos que este pode ser a única forma de os homenagear.
E que Deus nos proteja a todos se estiver errado.
O Director.



TRADUÇÃO PARCIAL DA ESTELA ENCONTRADA EM TEL EL BEBEL

(...)
Este é o Livro de Bebu, o livro que fala do caminho do Bebu e da forma de atingir a bebuzidade.
(...)
Neofito – Mestre onde está Bebu ?
Mestre - Neófito sabe que Bebu não está fora ou em cima ou por baixo ou em lado nenhum.
Bebu és tu.
(...)
Neófito – Mestre, como se atinge Bebu e quais são os outros caminhos ?
Mestre – Sabe pois que todos os outros caminhos mentem. Pois não dizem eles que tendes de ser um com o Principio, esvaziando-te ou descobrindo-o ?
Neófito – Assim é Mestre.
Mestre – Pois sabei que em Bebu não tendes de abdicar de nada. Sabei que em Bebu tens que agarrar tudo.
O caminho de Bebu é aumentar o eu até ser do tamanho do universo e totalmente indistinguivel de Bebu !
Neófito – Qual eu Mestre, o eu interior ?
Mestre – Não Neófito. O teu eu.
Neófito - ...a alma ?
Mestre – Não Neófito, o teu eu.
Neófito – O eu que está em mim e que partilho com tudo o que vive porque é parte de Bebu ?
Mestre – Não Neofito, o teu eu, aquele que faz perguntas estúpidas. Porque tentas a paciência do teu velho mestre?
E dizendo isto o Sábio Mestre, sacou de uma marreta e matou o Neófito à martelada.
Bebu não suporta idiotas.


3º HINO DA 2ª LUA DE MUDHAR

(cantar apenas quando mais de cem pessoas já foram decapitadas)

Eu sou Bebu !
Viva Eu !
Sim !
É assim que eu acho !
É como eu quiser !
Eu é que sou do sabimento!
Gun !
É assim que era !
È assim que fora !

Ratafunfe !


quinta-feira, janeiro 13, 2005

Lhasa Loretto responde...O espaço onde L.L. responde ás vossas duvidas, inquietações e conflitos existenciais.

"...afinal quem é Lhasa Loretto?"(sonia paula, alcabideche)

A mais comum das dúvidas cara Sónia, optei por sonegar qualquer informação a meu respeito no perfil do blog por uma questão de preguiça, mas, têm sido tantas as missivas com esta pergunta que sinto não mais poder fugir á questão. Começemos pelo principio.
Sou Tibetano, nasci em 1931 em Lhasa, Lhasa Loretto foi uma alcunha que me deram no chile por volta de 1984, o meu verdadeiro nome é Khri-srong-de-tsan, em honra do rei que implantou o budismo no tibete após um debate entre monges "bon" e monges budistas (os budistas ganharam o debate e a religião "bon" foi banida do Tibet.), começei a minha vida nos arredores de Lhasa, onde, muito novo, apenas com seis anos fui aceite num mosteiro (uma grande honra para a família), e comecei os meus estudos com vista a tornar-me num monge escriba, (algo como um estenógrafo), aos quinze anos fui chamado ao serviço na Potala (cidade/palacio sagrada para o meu povo) onde fiquei até 1949.
Infelizmente 1949 revela-se como um ano negro na minha vida, a crescente tensão militar entre exercito vermelho e as autoridades Tibetanas, representadas pelo 14º Dalai Lama, culminam com a perseguição e prisão (e muitas vezes assassinato) de inumeros homens ligados á estrutura religiosa, um desses homens fui eu. Lebro-me de que as sessões de tortura nas prisões chinesas eram especialmente crueis para nós homens letrados, como exemplo os guardas inquiriam-nos sobre os vastos conhecimentos que tinhamos de anatomia humana (um monge no tibete é versado em muitas ciencias e amiúde actua como médico para as populações) para depois usar essa informação para aperfeiçoar a metodologia de tortura.
Vinte anos estive preso em territorio chinês e foi minha bem-aventurança de numa operação de charme do governo comunista ter sido libertado e deportado para Hong Kong, corria o ano de 1970.
Aqui começa nova caminhada na minha vida.
Vivendo de expedientes acabo por me ver embarcado num cargueiro cheio de imigrantes chineses e coreanos em direcção ao chile, com a promessa de trabalhar como interprete na policia politica chinesa, uma ocupação que prometia dar alguma estabilidade á minha vida e algum pão a um estômago demasiadamente queixoso por jejuns não planeados.
Trabalhei nos escritorios da CNI em Santiago do Chile como tradutor sino-espanhol durante oito anos, até que me foi oferecida uma comissão como agente inquiridor para a comunidade sino-chilena em 1979, cargo que aceitei pois significava uma promoção com aumento substancial de ordenado. Mais uma vez os meus conhecimentos da anatomia humana influenciaram a minha vida, e, ficando provadas as minhas capacidades de "convencer" prisioneiros a revelar informações essenciais ao andamento célere dos seus processos, vejo-me em 1981 transferido para o centro de detenção da marinha de Silva Palma em Valparaiso como interrogador chefe, sitio onde ganhei o meu nome de guerra, Lhasa por ser a minha cidade natal. Loretto era o nome de um prisioneiro particularmente renitente em dar informações e que graças ás minhas técnicas especiais acabou por ser dos prisioneiros mais colaborantes com o andamento dos processos e inquirições.
Ao atingir a idade da reforma viagei para portugal onde dirijo um bar transformista na zona do Princepe Real em Lisboa.
Satisfeita Sónia?
Espero que sim.
Um grande bem-haja a todos os leitores e continuem a mandar as vossas perguntas para L.L. reponde.

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Diz:
Funcionalidade
Social
E agora
Devolve-me o universo
Que

Me
Faz
Falta

Um exemplo agoniante de lixo cultural pseudo alternativo, "são escravos que julgam ser proprietários"...


De quanto precisamos?

Precisamos de uma nova linguagem e alfabetos, precisamos de uma nova ciencia, de novos paradigmas, precisamos de novos deuses cultos e religiões, precisamos de um frigorifico e televisão nova, precisamos de energia, de renovar a esperança, precisamos de crianças, de messias e salvadores, precisamos de pachorra, precisamos de dinheiro e da queda da sociedade capitalista, precisamos de filosofos a sério, precisamos de saber a verdade, precisamos de mentiras piedosas, de politicos a sério e terroristas a brincar, precisamos de torres novas e precisamos de marfim, precisamos preservar a natureza e a memória, precisamos de sorrir, de não ter medo, de chorar, da fusão a frio e de manipulação genética, precisamos tornarmo-nos deuses e precisamos de humildade, precisamos de amor incondicional, precisamos de força, de baixar os braços e levantà-los outra vez, precisamos da falta que a nossa mãe nos faz.
Sinceramente? Precisamos dos vermes que que nos devoram no caixão.
Tantas letras e alfabetos.
Tão poucas palavras.


I.P.P.

I.P.P.
Internamento prisional precoce: exemplo social do controle repressivo do “estado” nas nossas crianças orfãs, ou radicalmente carenciadas; encarceram-nas e sodomizam-nas até atingirem a idade adulta prontas a ocuparem as penitenciarias, desta maneira não sobram vitimas nem testemunhas.