O meu discurso para as massas
É no imenso monolito empedernido que esbarramos, na turba dos sem razão que podem ser pedreiros ou arquitectos mas brutos e cegos e vis. Por tão pouco se tabelam na bolsa de valores. São excremento, carbono barato. e trocam-se e vendem-se num extertor frenesi de miséria sem saber o que fazer ou como negociar. Como definir a usurpação da nossa vontade em autoflagelação milenar? Aí sim encontrardes deus. E é grande.
a meta psicose sociopata ergue-se velha e remota, do principio da era historica, da linguagem.
A grande ceifeira/castradora hedionda é maior que vénus, maior que marte, é o próprio saturno devorando seus filhos.
Jupiter! Olha para os escravos que nos tornamos!
Que entre o monstro parricida!
Queremos as estrelas!
Queremos o sangue que provámos enquanto rasgávamos o ventre de nossas mães!
É nosso!
Como não vos basta a emanação quasi eterna metafisica da enorme verdade?
E sem vergonha criais falácias e apelidais de espirito as vossas almas de besta fétida?
Adormecidos como porcos num chiqueiro!
Gólgota será mais digno na última ceia cósmica.
Tântalo e Prometeu choram a devolução do fogo e honra roubados aos deuses. Eles que foram maiores que os deuses.
Os jardins de valhala desertos e as mulheres prenhes de nados mortos. Pústulas!
É aqui, no imenso monolito da morte da consciencia humana, entre o cadáver da larva que fomos e a larva do cadáver que somos que expiamos o suplicio de tantalo sem aguia ou deuses, apenas o fervor escatologico da desintegração e renovação intestinal, uma meta fixaçao anal cropofilica e fétida tomada por moral estupradora de massas. Isenta de significado, apenas processual/abstracta, fetishista e auto punitiva.
Cheira-se a medo e cheira-se o medo, como os macacos.
Os antigos ao menos tinham as galaxias para interpretar os deuses. Nós lemos a sina no meio do nosso lixo. Pequenos e pardos. Haverà currupção maior que o renegar do espirito?
Ao menos a plenitude da morte e a verdade da terra e dos vermes. não esta pasta inorgânica em que nos sucedemos, morra o anti.clone!
Onde estão os amanhãs que tardam? A aventura humana? Nos armarios repletos de ridiculas bugigangas! Reliquias de cultos leprosos à inorgânica anti-morte feitora entre os modernos escravos.
O que temeis? Pois não pode ser monstro pior que a obscenidade que criasteis, a proto-vida, a grande usurpadora.
O que temeis é o cru desconforto do desviado, do que não tem espaço, é o diabo deus dos poetas que vos condena á extinção na cognis de nos mesmos, amnesicos autistas simulacros mediocres .
E vós que buscais o que temeis percebei que o que temeis não se busca, encontrar-vos-a dormindo e alimentar-se-a dos vossos sonhos e defecará nas vossas camas. E vós que vos escondeis do que temeis, sabei que quando sairdes da vossa gruta, ela é o que temieis, e todo o unirverso zombará do vosso engano.
Ao grande monolito pois me dirijo, a vós, mole humana, minha paixão e meu maior inimigo, meus irmãos que amo e odeio. Origem da minha existencia primordial.
A vós me dirijo como um pedinte, de mãos vazias (como shevek buscando o fim dos muros), De mãos vazias peço a cada homem livre suas mãos vazias, peço a tomada de mil bastilhas e que renegais aquilo que vos sustenta, peço-vos a fome e a miséria para que as possamos partilhar rindo á noite em redor das fogueiras, peço-vos os vossos filhos que serão filhos de ninguém ou de todos. Rogo-vos que amais o estranho com o mesmo impeto que concederieis aos que entraram no circulo mais estreito de vosso egoismo, que considereis todas as posses e recompensas que tomasteis como vossas corruptas e sujas – e sujas e corruptas sabeis que são – quero a cabeça de todos os juizes e seus carrascos rolando nas ruas pontapeadas por petizes, peço-lhes meus irmãos, o derradeiro dos sacrificios humanos à ausencia de deus, peço-lhes que amem uma ideia-verbo criadora, o formigueiro, não somente a formiga.
a meta psicose sociopata ergue-se velha e remota, do principio da era historica, da linguagem.
A grande ceifeira/castradora hedionda é maior que vénus, maior que marte, é o próprio saturno devorando seus filhos.
Jupiter! Olha para os escravos que nos tornamos!
Que entre o monstro parricida!
Queremos as estrelas!
Queremos o sangue que provámos enquanto rasgávamos o ventre de nossas mães!
É nosso!
Como não vos basta a emanação quasi eterna metafisica da enorme verdade?
E sem vergonha criais falácias e apelidais de espirito as vossas almas de besta fétida?
Adormecidos como porcos num chiqueiro!
Gólgota será mais digno na última ceia cósmica.
Tântalo e Prometeu choram a devolução do fogo e honra roubados aos deuses. Eles que foram maiores que os deuses.
Os jardins de valhala desertos e as mulheres prenhes de nados mortos. Pústulas!
É aqui, no imenso monolito da morte da consciencia humana, entre o cadáver da larva que fomos e a larva do cadáver que somos que expiamos o suplicio de tantalo sem aguia ou deuses, apenas o fervor escatologico da desintegração e renovação intestinal, uma meta fixaçao anal cropofilica e fétida tomada por moral estupradora de massas. Isenta de significado, apenas processual/abstracta, fetishista e auto punitiva.
Cheira-se a medo e cheira-se o medo, como os macacos.
Os antigos ao menos tinham as galaxias para interpretar os deuses. Nós lemos a sina no meio do nosso lixo. Pequenos e pardos. Haverà currupção maior que o renegar do espirito?
Ao menos a plenitude da morte e a verdade da terra e dos vermes. não esta pasta inorgânica em que nos sucedemos, morra o anti.clone!
Onde estão os amanhãs que tardam? A aventura humana? Nos armarios repletos de ridiculas bugigangas! Reliquias de cultos leprosos à inorgânica anti-morte feitora entre os modernos escravos.
O que temeis? Pois não pode ser monstro pior que a obscenidade que criasteis, a proto-vida, a grande usurpadora.
O que temeis é o cru desconforto do desviado, do que não tem espaço, é o diabo deus dos poetas que vos condena á extinção na cognis de nos mesmos, amnesicos autistas simulacros mediocres .
E vós que buscais o que temeis percebei que o que temeis não se busca, encontrar-vos-a dormindo e alimentar-se-a dos vossos sonhos e defecará nas vossas camas. E vós que vos escondeis do que temeis, sabei que quando sairdes da vossa gruta, ela é o que temieis, e todo o unirverso zombará do vosso engano.
Ao grande monolito pois me dirijo, a vós, mole humana, minha paixão e meu maior inimigo, meus irmãos que amo e odeio. Origem da minha existencia primordial.
A vós me dirijo como um pedinte, de mãos vazias (como shevek buscando o fim dos muros), De mãos vazias peço a cada homem livre suas mãos vazias, peço a tomada de mil bastilhas e que renegais aquilo que vos sustenta, peço-vos a fome e a miséria para que as possamos partilhar rindo á noite em redor das fogueiras, peço-vos os vossos filhos que serão filhos de ninguém ou de todos. Rogo-vos que amais o estranho com o mesmo impeto que concederieis aos que entraram no circulo mais estreito de vosso egoismo, que considereis todas as posses e recompensas que tomasteis como vossas corruptas e sujas – e sujas e corruptas sabeis que são – quero a cabeça de todos os juizes e seus carrascos rolando nas ruas pontapeadas por petizes, peço-lhes meus irmãos, o derradeiro dos sacrificios humanos à ausencia de deus, peço-lhes que amem uma ideia-verbo criadora, o formigueiro, não somente a formiga.